20 de Novembro de 2019 | 2 min de leitura

Como aplicar a TCC no tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo

Lavar as mãos a todo instante e checar várias vezes se a porta de casa está fechada são sinais de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Com foco na reorientação de comportamentos, a Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) tem se mostrado a maneira mais efetiva de tratamento do distúrbio.

Apenas a partir da quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) o TOC deixou de ser classificado como um transtorno de ansiedade e passou a ter sua própria categoria. Assim, são considerados na influência de sua ocorrência fatores genéticos, psíquicos e desequilíbrio neuroquímico.

O distúrbio é caracterizado por episódios de obsessões e compulsões – ou ambas. Nos pacientes com TOC, o cérebro tem uma resposta incondicionada a fatos do cotidiano, relaxando apenas após a “correção do que estava errado”. Há casos em que nem mesmo a ação alivia a inquietação, o que gera hábitos compulsivos.

Qualidade de vida

Os sintomas do TOC afetam não apenas a qualidade de vida do paciente, mas também das pessoas com que ele convive. “Eu diria que em 80% dos casos ele compartilha com a família e impõe as mesmas medidas de segurança que adota”, aponta o psiquiatra Aristides Cordioli.

O especialista conta, ainda, que o transtorno é subdiagnosticado, principalmente porque na anamnese os médicos não fazem perguntas básicas que poderiam identificar o TOC. São os casos de questões relacionadas à presença de comportamentos e costumes típicos do distúrbio.

Também autor de um manual sobre o tratamento terapêutico do TOC, Cordioli indica como medida mais efetiva a combinação de medicamentos com a Terapia Cognitiva Comportamental (TCC).

Para qualificar-se no diagnóstico e tratamento do transtorno, conheça o curso digital coordenado pelo Dr. Aristides Cordioli.

No artigo Terapia Cognitivo-Comportamental do Transtorno Obsessivo-compulsivo, as autoras Daniela Tusi Braga e Analise Vivan destacam que é essencial o uso da EPR (exposição e prevenção de respostas).

O tratamento tem como base o fenômeno de habituação, em que o paciente se abstém de realizar o ritual ou de ter contato com as situações ou os objetos que causam desconforto. Estudos científicos têm demonstrado que 70% dos pacientes apresentam redução dos sintomas obsessivo-compulsivos a partir dessas abordagens.

Confira mais informações sobre como aplicar a TCC à terapia do transtorno obsessivo-compulsivo pela entrevista do psiquiatra Aristides Cordioli:

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